Projeto “apê 2”
O projeto “apê 2” consiste na apropriação do "ateliê" como elemento norteador da inspiração artística. Seus elementos e seus objetos originam as composições e servem de estudos para a produção. Atualmente tem um endereço físico num apartamento no centro de Taubaté-SP.
A série “compos(a)ção”, com trabalhos em lápis e giz oleoso sobre papel, tem na composição a referência inicial os itens e objetos presentes no local, onde ocorre a interpretação do mundo realístico para o universo pictórico, tratando a disposição dos objetos para criar uma ação, em que nela as formas das coisas (sombras e silhuetas) tem papel importante na composição.
No meu processo criativo há o interesse sobre o papel da figura e sua força presencial numa composição quando da visualidade de uma obra de arte. O trabalho inicia com a escolha dos elementos do local, como cadeira, óculos, abajur, etc. Nesse registro, posso moldar uma cena, colocando objetos em composições estranhas, buscando luzes em mais de um ângulo, formando sombras difusas. Todo o processo lida com novas leituras da figura inicial, fazendo, a cada processo,
um novo achatamento do objeto. Mesclando a produção pessoal em cidades do interior (Taubaté e Tremembé), com a referencia da capital (São Paulo) com visita a exposições e até a participação num grupo de acompanhamento, minha arte passa pelo processo de aproximações e afastamentos desse eixo interior-capital. Acredito em leituras pessoais de cada artista, pois cada um carrega suas experiências e formações. Trabalhar objetos de referência do meu cotidiano é a possibilidade de trazer novas visualidades a estes, de trabalhar aceitações distintas do meu trabalho, de aproximações e distanciamentos que existem de quem tem contato com ele. Por ainda morar no interior, existe a questão de criar um trabalho contemporâneo, que possa ter acesso ao circuito de artes, mas que dialoga com o meu entorno, muitas vezes, distantes do circuito. Sempre tento olhar ao meu redor, a presença dos objetos, como estão dispostos no ambiente e como se conectam no espaço. As sombras e silhuetas que surgem na extensão da composição dos objetos no ambiente. A interpretação da composição desses objetos e a forma como as pessoas os veem, pois cada novo olhar traz a vivência de cada um, com aquele objeto ou com outros parecidos. Pensando sempre no contato com o objeto arístico, a experiência de cada um com ele e com a ideia de arte e as expectativas e frustações desse momento de contemplação.
Como o observador pode “criar” novas histórias a partir do que vê. Pensar sobre as relações: da pessoa com o local do seu entorno, suas influencias e experiências; bem como a relação do observador com a arte contemporânea e de um possível afastamento de parte do público e o questionamento de quem perde mais: o público, o artista, as instituições? O projeto “apê 2” pretende aproximar os envolvidos para pensar essas questões.
O projeto “apê 2” consiste na apropriação do "ateliê" como elemento norteador da inspiração artística. Seus elementos e seus objetos originam as composições e servem de estudos para a produção. Atualmente tem um endereço físico num apartamento no centro de Taubaté-SP.
A série “compos(a)ção”, com trabalhos em lápis e giz oleoso sobre papel, tem na composição a referência inicial os itens e objetos presentes no local, onde ocorre a interpretação do mundo realístico para o universo pictórico, tratando a disposição dos objetos para criar uma ação, em que nela as formas das coisas (sombras e silhuetas) tem papel importante na composição.
No meu processo criativo há o interesse sobre o papel da figura e sua força presencial numa composição quando da visualidade de uma obra de arte. O trabalho inicia com a escolha dos elementos do local, como cadeira, óculos, abajur, etc. Nesse registro, posso moldar uma cena, colocando objetos em composições estranhas, buscando luzes em mais de um ângulo, formando sombras difusas. Todo o processo lida com novas leituras da figura inicial, fazendo, a cada processo,
um novo achatamento do objeto. Mesclando a produção pessoal em cidades do interior (Taubaté e Tremembé), com a referencia da capital (São Paulo) com visita a exposições e até a participação num grupo de acompanhamento, minha arte passa pelo processo de aproximações e afastamentos desse eixo interior-capital. Acredito em leituras pessoais de cada artista, pois cada um carrega suas experiências e formações. Trabalhar objetos de referência do meu cotidiano é a possibilidade de trazer novas visualidades a estes, de trabalhar aceitações distintas do meu trabalho, de aproximações e distanciamentos que existem de quem tem contato com ele. Por ainda morar no interior, existe a questão de criar um trabalho contemporâneo, que possa ter acesso ao circuito de artes, mas que dialoga com o meu entorno, muitas vezes, distantes do circuito. Sempre tento olhar ao meu redor, a presença dos objetos, como estão dispostos no ambiente e como se conectam no espaço. As sombras e silhuetas que surgem na extensão da composição dos objetos no ambiente. A interpretação da composição desses objetos e a forma como as pessoas os veem, pois cada novo olhar traz a vivência de cada um, com aquele objeto ou com outros parecidos. Pensando sempre no contato com o objeto arístico, a experiência de cada um com ele e com a ideia de arte e as expectativas e frustações desse momento de contemplação.
Como o observador pode “criar” novas histórias a partir do que vê. Pensar sobre as relações: da pessoa com o local do seu entorno, suas influencias e experiências; bem como a relação do observador com a arte contemporânea e de um possível afastamento de parte do público e o questionamento de quem perde mais: o público, o artista, as instituições? O projeto “apê 2” pretende aproximar os envolvidos para pensar essas questões.